quinta-feira, dezembro 09, 2010

Comer, Rezar, Amar e Comprometida - Minha opinião

Um mês e quatro dias depois de ter comprado Comer, Rezar, Amar, decidi escrever a minha opinião  não só sobre esse livro, como também sobre a continuação que li depois - Comprometida. Como uma apaixonada por livros, leio muito rápido, aproveito todos os momentos em que tenho uma folguinha, para devorar mais páginas de livros - no ônibus, taxi, nas filas, enquanto espero alguém, ou antes de dormir. Por isso, não acredito nunca em uma pessoa que fala - Não leio porque não tenho tempo. - Mentira! Você sempre vai ter um tempo sem fazer nada e se tiver um livro na bolsa, esse é o momento ideal.

Mas o assunto de hoje não é quem lê ou quem não lê, o que quero falar de verdade é sobre a autora Elizabeth Gilbert e seus livros que viraram Best Sellers. Já contei aqui, no post anterior, como resisti antes de ler Comer, Rezar, Amar e a minha saga até finalmente me render ao livro. Como sou fiel aos autores que começo a ler, antes mesmo de terminar a primeira parte do livro, quando Liz ainda está na Itália, já aproveitei mais um passeio na livraria para comprar Comprometida, a continuação.

Explicações dadas, é chegada a hora da minha opinião. Não vou ficar falando sobre o que achei de cada capítulo, ou de cada personagem, ou da história vivida pela autora. Os dois livros no geral, são legais. Mas não sei não... Elizabeth Gilbert me agradou, mas não me cativou. Não que os livros não sejam interessantes, ou que as histórias não sejam bem contadas. Longe disso. A autora tem humor em seus pensamentos ( o que eu adoro!) e os livros nos instigam a ter algumas reflexões interessantes sobre vários assuntos.

O que eu acho que faltou então para me cativar? Vamos por partes!

Primeira: Sinceramente, tiveram momentos nos dois livros que cheguei a pensar em desistir de ler. Mas não consigo parar nenhuma leitura no meio, insisti e fui até o final. O que eu acho que a autora peca, é que em alguns momentos a leitura fica cansativa. Muita teoria e pouca descrição (e eu sou apaixonada pelas descrições).

Segunda e mais importante: Como sou apaixonada por descrições de personagens e cenários, costumo ficar envolvida com os lugares e com as pessoas descritas nos livros. E fiquei um pouco incomodada nos livros da Liz (depois de um mês convivendo com seus relatos, posso chamá-la assim - rs) com o desprendimento dela com os personagens fofos, que senti falta de uma continuação. Ela não se comunicou mais com o Richard do Texas? - Como assim?! - Em vários momentos da continuação do livro, imaginava que ela falaria com ele por e-mail, telefone, ou que o encontraria em algum lugar e contaria todas as novidades da vida dela, mas nada aconteceu e ele desapareceu.

Tudo bem... Richard passou. Ele voou para o seu país de origem, enquanto Liz continuava com suas descobertas tanto na India, quanto na Indonésia. Mas pera aí... Sei que ela e o Felipe são os personagens principais, mas ninguém sentiu falta no Comprometida, de uma visita, de uma simples menção sobre como estavam o fofíssimo Ketut Liyer, Wayan e a pequena Tutti? E a casa nova que Liz havia conseguido para elas? Como ela ficou semanas com Felipe em Bali e não tocou no nome dos antigos amigos?

Pode parecer besteira essas colocações já que o tema central do livro não são esses personagens. Mas caramba! Eles estiveram presentes e eu me envolvi com eles. Como podem ter sumido assim da vida dela, mesmo quando ela retorna ao lugar em que eles estão?

No geral, volto a dizer que o livro é legal. Vale a pena a leitura, mas sinto dizer um até logo (muito mais parecido com o que ela deu para meus personagens queridos - um adeus) para Elizabet Gilbert. Como já disse Saint-Exupèry, em o Pequeno Príncipe - Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Não foi o caso.

Livros na estante e rumo a escolha do próximo autor.

Beijos a todos e até breve! 

sexta-feira, novembro 05, 2010

Comer, Rezar, Amar

O que é esse livro? Confesso que resisti durante um bom tempo. Logo que explodiu as vendas desse livro, eu peguei na livraria, fiquei segurando e pensando - Será que é bom? Será que é ruim? - No meio de toda aquela minha dúvida, surge a voz da minha mãe atrás de mim - Você vai odiar esse livro! É daquele estilo de auto-ajuda... Não é o tipo de romance que você gosta de ler.

Ok. Coloquei de volta o livro na prateleira. Como não vou confiar no que minha mãe diz, já que ela é a principal responsável pela minha paixão pelos livros? Se ela achava que eu não iria gostar, é porque não iria mesmo. E naquele dia, na livraria da Travessa, acabei levando outro livro.

Daquele dia até o dia de ontem, muitos dias se passaram, alguns meses para ser mais exata. Comer, rezar, amar virou filme e eu fiquei me perguntando - Será mesmo que eu não vou gostar? - E como uma apaixonada por livros, mais um dia estava eu na livraria, dessa vez com meu namorado.

- Que livro é esse? - Ele me perguntou enquanto novamente eu segurava ele nas minhas mãos.

- Ah... é um livro que virou filme e que todo mundo fala que é muito bom.

- Então leva! (Ele sabe que eu não vivo sem ler)

- Não, eu não vou gostar. (Ainda estava convicta daquilo que minha mãe havia me dito)

- Ué... Por que?

- Porque é um livro bobo, de auto-ajuda. Vamos embora!

E lá fomos nós e mais uma vez deixei Comer, Rezar, Amar em uma prateleira.

Eis que na tarde desta quinta-feira, depois de terminar uma reunião de trabalho, eu tinha duas opções: Voltar para casa e uma hora depois ter que voltar para o lugar em que eu estava, já que teria minha aula no MBA; ou fazer hora ali no centro do Rio. Escolhi pela segunda alternativa, já que sabia que se eu voltasse para casa, a chance de não voltar para a aula seria enorme! Então... o que eu iria fazer para matar o tempo? Fui em busca da livraria Travessa e depois de duas ruas encontrei!

Andei olhando as prateleiras, as novidades. Nada me chamava muito a atenção. Até cheguei a pegar um ou dois livros e passei pelas páginas, mas no fundo da minha mente eu já sabia qual queria ver de verdade, mas não estava achando ele em lugar nenhum.

- Moço, você tem Comer, Rezar, Amar?

- Claro! Vou pegar para você.

Ele pegou, procurei um sofazinho (por isso eu amo a Travessa e lamento por não termos tantas livrarias assim aqui no Rio), sentei e abri a primeira página. Opa! Que legal a introdução! E o primeiro capítulo, o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto... Caramba! Fiquei uma hora sentada no sofá, lendo o livro que eu resisti por tanto tempo em comprar e apaixonada já pela história.

E agora? Levo ou não levo? Era o meu dilema. Mas como eu poderia não levar, sem saber o que ela faria? Fui até o caixa e paguei, saindo satisfeita com a minha nova aquisição. E vou confessar o que mais me atraiu na história e o que está me deixando com um sorriso idiota no rosto a cada página que eu leio: descobri que mais pessoas no mundo passaram a estudar o italiano pelo mesmo motivo que eu - por acharem a lingua linda, romântica e tudo mais. Claro que a história está me fascinando, mas esse detalhe está sendo importantíssimo para que eu ame, ame e ame ainda mais.

Não sei se esse amor vai ser até o último capítulo. Ainda estou com um pé atrás. Sou um pouco preconceituosa com livros de auto-ajuda, apesar de não ter sentido isso no livro até o ponto em que parei para vir escrever no blog. Enfim... Foi uma grata surpresa ler as primeiras páginas de Comer, Rezar, Amar e espero que seja assim até a última!

Agora, é hora de voltar ao trabalho, para acabar o quanto antes, para ler mais! Quem ama ler, deve entender bem esse sentimento! Se você ainda não leu, eu indico! Mais para frente eu comento aqui o que continuo achando da história! Boa leitura a todos!

Até mais!

segunda-feira, setembro 20, 2010

Novo X Antigo

Laptop, super computadores, televisão mega fina, HDTV, carro total flex, desenhos japoneses, crianças super dotadas... E um tempo que passa voando, informações demais, conhecimento de menos. Mais virtual e menos real. Estamos indo pelo caminho certo? Quanta rapidez, quanta velocidade! Você é o que você faz na rede. Seu perfil no orkut, facebook, twitter, falam mais sobre você, do que imagina.

Seu celular não tem acesso à internet? Não é um smartphone? Um blackberry? Quantos megapixels tem a câmera acoplada nele? Qual é o videogame que você tem? PS3? WI? Nada disso? Ih... Você é estranho!

As crianças ainda brincam de pique, pulam elástico, jogam câmbio e queimado? Ainda existe a rainha da primavera nas escolas? E as excursões para o teatro (nossa... como eu amava!)? Amarelinha, polícia e ladrão, festinhas com a dança da vassoura (não era axé, mas era todo mundo escolher um par para dançar música lenta e um ficava com a vassoura, dava um tempo e escolhia com quem queria dançar, entregando a vassoura para a outra pessoa), histórias de terror no play (uma faca dentro do fofão, a boneca xuxa que arranhou a menina toda, uma bombinha dentro do rambo)... Isso ainda existe?

Hoje as crianças não respondem mais aqueles cadernos de questionários, elas respondem o formspring. Nada de nave Xuxa, de porta da esperança, ou até mesmo a dos desesperados! Nada de Punk a Levada da Breca, Chiquititas, ou Carrossel. Agora, é Malhação ID (onde os adolescentes só pensam em sexo, ferrar com a vida do outro e traição), é Vida de Garoto, Modinha, Rebeldes...

Por onde andam as doces canções da Arca de Noé? Para dormir, as crianças escutam Luan Santana? E os patins, pogobol, bicicleta com copinho na roda para fazer barulho de moto, os joelhos ralados, as brincadeiras de casinha?

O novo é um máximo, a tecnologia é fantástica, mas as vezes bate um saudosismo! Uma vontade de acreditar que meus filhos vão ser crianças como eu fui ( como eu sou!). Quando ficarem doentes, quero que eles fiquem felizes com um jogo de tabuleiro de presente (eu amava quando minha mãe chegava em casa com aquelas caixas, embaladas com papéis coloridos) e não tristes por não terem recebido um novo jogo do Playstation 5 (?).

Também espero que eles não se sintam entediados quando escutarem as músicas dos Beatles, quando ouvirem Chico, Tom ou Vinícius. E mais do que tudo, espero que eles tenham o prazer de segurar um livro (não uma máquina, uma tela igual a do computador), que gostem do cheiro das folhas velhas dos meus romances preferidos e que imaginem por onde todos aqueles livros já passaram.

O novo x o Antigo! Difícil, né?! Viva a tecnologia que nos facilita a vida! E viva também o passado que nos deixou com histórias, cicatrizes, amigos eternos e reais. Viva as agendas, diários, questionários de folhas amareladas, com respostas mais inocentes.

Hoje o mundo está realmente mais avançado On e off line! Fazer o quê?  

"Oh! que saudades que tenho. Da aurora da minha vida, Da minha infância querida. Que os anos não trazem mais!"

segunda-feira, agosto 23, 2010

Segunda-feira!

Desejo uma semana linda! Muito trabalho, Pôr do sol, estrelas e músicas de qualidade...

sexta-feira, julho 30, 2010

Desafio: Primeiro Bolo de Chocolate

Tudo bem, eu confesso: Não sei cozinhar e achava que detestava a cozinha. Achava? Sim, no passado. Resolvi tirar algumas horinhas de folga para me aventurar e colocar a mão na massa. Não foi difícil, como pensei que seria.


Se você também acha que não leva jeito, acha que tudo o que você resolver cozinhar vai dar errado, saiba que não é verdade. Se eu consegui, você também consegue!



Como eu fiz? Bom, primeiro procurei aqui na internet uma receita de bolo de chocolate. Encontrei várias, mas teve uma que mais me atraiu, pois havia recebido vários comentários positivos de internautas que tinham testado a receita.


Separei os ingredientes:

2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 xícara de leite
6 colheres de sopa cheias de chocolate em pó - Colher de sopa? Oi? Mas eu não tomo sopa! Que colher é essa? Ah tá! Muio obrigada a quem me explicou que a de sopa é a maior, depois da média. Ficou confuso? É a maior que dá para colocar na boca, porque depois dessa ainda tem a maior de todas, que é para servir arroz. Colher de sopa não é a que serve a sopa, mas a que as pessoas comem a sopa.1 colher de sopa de fermento em pó
6 ovos


Peguei a batedeira no armário e pensei - Onde estão aqueles trequinhos que servem para bater? - Está vendo como qualquer um pode cozinhar?


Depois de tudo certo e em cima da pia, continuei a ler a receita.


Bata as claras em neve - Ah... Como eu adorava quando era criança bater as claras em neve! Mas naquela época, sempre tinha alguém que antes separava a gema da clara. Ok. Mais uma "aventura" - separar aquilo tudo! Seis ovos. É claro que uma gema teria que escapar da minha mão e se juntar a todas as outras claras, não é mesmo? Por sorte ela não estourou e com uma colher, consegui tirar ela de lá!


Acrescente as gemas e bate novamente, coloque o açúcar e bata outra vez - Essa parte é fácil! E é bem bonitinho ver o amarelo da gema naquela clara (igual a neve), branquinha!

Coloque a farinha, o chocolate em pó, o fermento, o leite e bata novamente

Untar um tabuleiro e colocar para assar por aproximadamente 40 minutos em forno médio - Um conselho: Na hora de untar, descobri um método super fácil para fazer tudo direitinho. Não sei se é como os cozinheiros fazem, nem sei se mais alguém faz assim, mas... vamos lá: Coloquem um pouco de manteiga no tabuleiro e para espalhar, usem um papel toalha. Não tem erro! A manteiga não escapa de nenhum pedacinho.

Enquanto o bolo assa, faça a cobertura com 2 colheres de chocolate em pó, 1 colher de margarina, meio copo de leite e leve ao fogo até começar a ferver. Jogue quente sobre o bolo já assado - Tranquilo também, né? Quase igual a fazer um chocolate quente. Esse eu fiz sem dúvida nenhuma!

É só saborear - Esqueça qualquer dieta e saboreie! O bolo fica mesmo uma delícia! E essa cobertura deixa o bolo molhadinho. Uma delícia de verdade!!!!!

Depois me contem o que acharam, mas não deixem de fazer. Se assim como eu, você nunca havia feito nada na cozinha, além de um ovo frito ou um macarrão instantâneo, não tenha medo de fazer essa receita. É super prática e todo mundo irá te elogiar.


Bon Appétit

quinta-feira, julho 29, 2010

Ler é bom demais!

Minha paixão pelos livros começou quando eu ainda era uma menininha. Lembro bem de quando tinha seis anos e minha mãe juntava meus outros amigos do prédio, sentava todo mundo no chão, pegava um livro e lia para que nós completássemos as frases da história. Aquela brincadeira fez com que eu criasse um gosto pela leitura, que não me deixou nunca mais.

Depois daqueles livrinhos, de capa amarela com tantas histórias adoráveis - lembro que a minha favorita era a do alfaiate, que os bichinhos costuraram uma roupa inteira para ele (olha que eu só tinha seis anos na época e não esqueço!) - descobri, na estante da casa do meu avô um tesouro! Toda a coleção de capa dura e verde, velha, com folhas amareladas, dos maravilhosos livros de Monteiro Lobato. Comecei com Reinações de Narizinho e não parei mais. Sentava no sofá e mergulhava naquelas histórias de aventura. Ah... como eu queria aquela boneca de pano para mim!


Nem mesmo na adolescência, quando é bom ser rebelde, me afastei das histórias que sempre me fizeram viajar para mundos que eu não conhecia. Me lembro tão bem de quando convenci minha mãe a comprar Cristiane F. para mim, quando eu tinha só 12 anos. Queria comprar, pois era proibido para menores e depois que comecei a ler, fiquei apavorada com tudo o que aquela jovem havia passado. Amava as aventuras dos "Seis", que desvendavam mistérios e também me apaixonava pelos romances.


Ah... Os romances! Conforme fui ficando mais velha, fui descobrindo esses maravilhosos livros e me apaixonando por cada personagem. Comecei com a adorável Rosamunde Pilcher e sua incrível descrição da Irlanda, Escócia e Inglaterra, especialmente da Cornualha, que se tornou o lugar mais desejado do mundo como destino de roteiro de viagem para mim. Sem falar dos cheiros que eu chegava a sentir com aquelas descrições perfeitas da comida, da bebida e do famoso chá da tarde europeu. Sinto tanta falta daqueles personagens, dos desejos que tinham e de tudo mais. Ficava triste quando acabava cada livro e quando li o último publicado pela Rosamunde, me senti orfã.

Mas acreditam que descobri que o filho dela também era autor? Não perdi tempo e voei na livraria. Me derreti com as doces histórias dos quatro livros publicados pelo Robin Pilcher até hoje. Depois, abandonada pela família Pilcher, descobri Nora Roberts e Barbara Delinski. Com cada romance de tirar o fôlego! A Trilogia da Gratidão da Nora, me deixa com saudades até hoje daqueles irmãos maravilhosos e do pequeno Seth.

Depois, veio a Saga Crepúsculo, Selva de Batom e Sushi. Já não tão profundos quanto os outros, mas maravilhosos também. O que eu não entendo é quando alguém diz que não gosta de ler. Não dá. Com os livros você tem a possibilidade de viajar para lugares que jamais imaginou antes, fazer amigos que nunca pensou em conhecer e se apaixonar pelas histórias mais diversas possíveis. Ler é tão bom!

Depois de tantos livros, tantas histórias e tanta fantasia, coloquei a mão na massa e fiz o meu primeiro. Trezentas páginas de uma história doce e divertida, que não tem como alguém não se apaixonar. "Louca por você" - guardem bem esse nome! Se vai ser sucesso, não sei, mas espero que o meu livro faça tantas pessoas sonharem, como outros autores fizeram por mim tempos atrás.

segunda-feira, julho 26, 2010

Eu amo x Eu odeio

Engraçado como as pessoas preferem dizer eu odeio isso ou aquilo, ao invés de dizerem o que amam. Tudo bem, tem dias que tudo dá errado, que você está cansada e é normal soltar um - eu odeio chuva, eu odeio frio, ou seja lá o que for. Mas sabe aquela história da lei da atração? Acho que quando a gente diz mais eu amo, ganhamos mais também. É um exercício fazer isso.

O twitter é um grande exemplo desse ódio todo das pessoas. O que você ganha se insultar alguém, se mandar indiretas, se não respeitar uma opinião, ou um comentário? É chato, muito chato, ter que ficar lendo críticas e mais críticas. Viva os elogios! O twitter é mais ou menos uma representação do que a gente é no dia a dia. Se você segue uma pessoa, mas não gosta dela, só faz críticas e está atento a primeira falha para tacar pedras, será que não faz o mesmo na sua vida offline?

Não estou dizendo que as críticas não devem ser feitas. É até legal saber a opinião de todo mundo sobre tudo! Mas só críticas é que não rola, né? Vamos ser mais positivos! Ou você gosta de ter pessoas pessimistas e negativas ao seu lao o tempo todo? Eu tô fora! Adoro quem vê tudo colorido, quem gosta de um mundo mais cor de rosa. Esses dias pretos e cinzas não são para mim.

Falando nisso... Vamos falar de coisas boas? Filmes bons, com direito a pipoca com manteiga!Assistam Casa Comigo? É lindo!!!! Uma comédia romântica fofa, bem fofa mesmo e que até ajuda para que o dia fique mais docinho. Azedo ou amargo é o que não precisamos.

E para sentir ainda mais essa cor, esse doce... conheçam as músicas do João Suplicy. Para ser sincera, eu não vi ainda o trabalho dele com o Supla, no programa dos dois. Mas a carreira solo do João é sensacional e as letras, um açúcar para adoçar o dia de qualquer um.

"A vida não é um ensaio como no teatro. Só se vive uma vez. Você jamais terá outra oportunidade de viver este momento. Nem todos os seguintes. Então é melhor levar uma vida boa. Ver a vida cor-de-rosa. E para isso não é preciso ter experimentado todas as posições do Kama Sutra, nem ter abusado de nenhuma substância. Pelo contrário. As idéias mais simples são as mais fortes. O ideal seria poder colar asas de anjo em nossas costas para voar bem alto. Para longe de tudo o que não está bom. Para finalmente ficar nas nuvens. Nadar na felicidade. Durante a vida toda, a vida toda. "

terça-feira, julho 20, 2010

Uma manhã de ET

Sabe quando todo mundo resolve fazer uns projetos de vida? "Projeto vestibular", "Projeto concurso público", "Projeto vou conseguir um emprego", "Projeto preciso arrumar um namorado" e o mais popular de todos "projeto verão" (que promete dar um adeus a barriguinha!). Pois bem, com muitos trabalhos para fazer, muitos textos para escrever e sem um horário ordenado, resolvi também criar o meu projeto, que passei a chamar de projeto saúde.


Sem completar ainda uma semana (na verdade, hoje é o segundo dia!) esse projeto parece estar dando um novo humor à minha vida e uma nova organização aos trabalhos. O que eu fiz? Troquei o noturno pelo diurno. Explicando melhor... Muitas vezes ouvi aquela famosa frase - você parece um morcego, um vampiro, dorme de dia e vira a noite trabalhando. - Era bom fazer isso, porque podia trabalhar até o sono aparecer (muitas vezes ele aparecia apenas quando já era de manhã), mas sabia que não era o ideal. Adotei então a mudança de fusos e estou me tornando uma pessoa normal (apesar de saber que a maioria das pessoas não acorda antes das 7h da manhã e eu estou acordando às 5h30min).


No meu segundo dia de experiência no Projeto Saúde, adotei também a corridinha na praia como forma de acordar e de ser uma pessoa mais saudável. Troquei o asfalto pela areia e lá fui eu, correndo, suando e me sentindo bem por conseguir correr a praia inteira sem dar aquela famosa paradinha para recuperar o ar. Mas quando cheguei ao final, resolvi dar a mim um merecido descanso, antes de tomar o caminho de volta para casa. Sentei na areia, bem pertinho do mar e com o fone do MP3 no ouvido, comecei a viajar.


Foi nesse momento que comecei a me sentir um ET! Algumas pessoas que passavam também se exercitando na areia, me olhavam como se não fosse natural uma menina estar sentada sozinha, com roupa de malhar, um fone de ouvido e olhando o mar. Olhei para os lados e percebi que a maioria das pessoas que estavam sentadas próximas a mim, estavam de costas para a praia e de frente para o sol (e é claro, de biquini). Quem passava na minha frente, chegava a me encarar e eu quase podia sentir a pergunta - Você está triste? - Ri sozinha com a minha fértil imaginação.


Não estava triste, só descansando da corrida. O calor, o mar e a música não me estavam deixando sentir vontade de sair dali. Não eram nem nove horas da manhã e o dia estava apenas começando. Existe alguma possibilidade de começar de forma melhor? De volta ao planeta terra, bati a areia que ficou grudada em mim e voltei ao asfalto, ao trânsito e aos edifícios.


Agora, de volta aos trabalhos! Mas graças ao meu projeto saúde, amanhã serei um ET novamente.

segunda-feira, julho 19, 2010

I Love Dior

Tem mulheres que são apaixonada por esmaltes, outras por sapatos, tem também aquelas que são viciadas em produtos para cabelo e maquiagem. Mas a maior paixão de todas, deveria ser o perfume. Tem coisa mais gostosa do que aqueles cheirinhos maravilhosos que a gente sente pelo ar? Nada melhor do que uma pessoa perfumada.


E não tem essa de trocar de perfume toda hora não! Quem faz isso, deveria parar já. Os perfumes deveriam ser nossas marcas. Você saber quem está se aproximando, pelo cheiro que está sentindo. Isso é tão legal! E não caia na bobeira de escolher o mesmo que todo mundo tem. Ah... Aquele perfume é tão cheiroso que eu quero um igual. Não! Da mesma forma que você achou cheiroso, muitas outras pessoas já pensaram o mesmo que você. Eu já cansei de sentir o 212 Sexy da Carolina Herrera. É uma delícia, mas todo mundo tem.


O que não faltam são variedades. Chanel, Calvin Klein, Lancôme, Azzaro, Carolina Herrera e os maravilhosos perfumes Dior. Tenho um fraco por essa última marca. Como diz o título desse post, I Love Dior!


Mas você pode amar milhares! Só não ame os mesmos de todo mundo. Quem nunca ouviu alguém dizer (principalmente nossas mães!) - Eu quero o Chanel 5! - ? Aff! Por que você quer o 5? Só porque é o mais famoso? Por que é o que todo mundo tem? Entre em uma perfumaria e experimente todos! Aposto que você vai deixar o Chanel 5 de lado e vai preferir o Chance, que particularmente, acho muito mais gostoso!


E não para por aí. Por que da Calvin Klein, você só conhece o CK1? Experimente o Euphoria. Hum... Como é delicioso! Já sentiu a fragrância de outros da Carolina Herrera, sem ser o 212? Ouse!


Seja Natura, Boticário, Dior, D&G, Chanel, procure o diferente. Senão, o seu perfume vai ser apenas mais um, igual ao de todo mundo e não vai se destacar. O meu da Dior é m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!!!!!!!! E eu não troco de jeito nenhum! Descubra o seu também.


Aqui tem um teste para você descobrir o seu tipo ideal de perfume, mas a melhor maneira para fazer isso, é escolher um dia que você não esteja ocupada, entrar em uma perfumaria e sentir todos que puder! Não se esqueça de cheirar os grãos de café (que normalmente deixam a disposição) entre um perfume e outro, para que consiga sentir a fragrância perfeitamente.
Bom trabalho!


Teste:






sexta-feira, julho 16, 2010

Amigas com Dinheiro

O nome parecia legal. Não sou muito de concordar com o que dizem os críticos e dessa vez não foi diferente. A crítica para "Amigas com Dinheiro" era boa, mas para uma sexta à noite, o filme passou longe, bem longe, do adequado e divertido.


Aluguei, imaginando que seria um filme no estilo "Sex and the City", mas não é. Definitivamente não é mesmo. A história é sobre a relação de 4 amigas e seus respectivos companheiros, mas o desenrolar é fraco e chatinho, chatinho...


A dúvida sobre a masculinidade de um dos maridos, a frieza do relacionamento do outro casal e tantas outras histórias que poderiam até ter sido interessantes, se apresentadas de uma forma diferente.


Mas é aquilo... Gosto, cada um tem o seu e da mesma forma que eu achei sem sal, pode ser que alguém ache o filme maravilhoso! Vai saber! Pela capa, imaginei uma relação maior de amizade, mas a crise foi maior do que qualquer coisa. Bem deprê!


É isso... Prefiro filmes que inspiram, do que esses que são meio pessimistas, meio pra baixo! O mundo já está tão cheio de coisas ruins, que prefiro assistir algo que me faça sentir melhor e me dê inspiração, como "O Grande Debate", que vi ontem. Esse, eu super indico!


Bom final de semana a todos! E até logo.


Minhas músicas - TOP 3

Para entrar no clima do final de semana, resolvi postar uma seleção de músicas que eu adoro! Não me limitei a escolher os mesmos ritmos, ou cantores, nem nacionalidade. Diversificar é a melhor coisa! Escutar de tudo um pouco, abrir a cabeça e deixar o pensamento voar. Espero que gostem da minha lista.

Primeira: Hey There Delilah - Plain White T's





Essa música é muito boa para escutar quando estiver viajando. Adoro colocar esse CD quando estou na estrada, olhando para montanhas, lagos, pôr-do-sol! Bom demais!!!

Segunda: Per Dimenticare - Zero Assoluto




O italiano já é uma lingua linda! Nessa música é mais bonita ainda. Quem gostar, pode procurar a tradução e ver como a letra é fofíssima...

Terceira: Minha Namorada - Vinícius de Moraes


Ah... Vinicius de Moraes!!!!! Particularmente essa música tem história para mim. Mas, mesmo se não tivesse, ela continuaria sendo maravilhosa! Quem não é apaixonado por Vinícius? A letra é linda, linda, linda... Tudo bem que ele foi um cara que teve mil amores, mas essa música é de uma só!

quarta-feira, julho 14, 2010

Meu primeiro poema

Como o amor inspira a gente, não é mesmo? Para mim, essa data - 15 de julho - é tão especial, que eu costumo ficar muito romantica nessas ocasiões. Amanhã completa 11 anos que conheci o meu namorado. Ser apaixonada por uma pessoa durante tanto tempo, não é para qualquer um. Por isso, vou postar aqui o meu primeiro poema! Não levo muito jeito, mas foi de coração. Espero que aprovem. Abraços a todos!


15 de julho de 1999
Sonhos, desejos e descobertas
Nervoso, primeiro beijo...
Primeira namorada
Primeiro amor!
Cadernos com cartas...
Letras infantis,
Sonhos e mais sonhos.
Canetinhas coloridas,
bala, sorvete e chocolate.
Pipoca, cachorro quente
e o Cravo e a Rosa!
Músicas, viagens e sorrisos.
Brigas, ciúme, separação...
Outros...
Tempo perdido!
Reencontro, coração acelerado!
Mãos que tremem,
Reencontro de verdade.
Campo de São Bento,
Praia da Boa Viagem
Chocolate, bombom e sorrisos.
Viagem, saudades...
Volta.
Planos, desencontros.
E-mails e declarações.
Angústia, vontade de ficar junto.
Ficar e voltar...
Mãos dadas, felicidade!
Cinema, pipoca,
morango com chocolate!
Menos cartas, mais e-mails
Qual é o seu nome: =)
Aniversários... viagens!
Família e amigos.
Coração completo,
Alma saciada.
Não sou poeta,
Nunca fui!
Mas não preciso de muito...
Se você é o meu poema.
11 anos
Com uma ida e uma volta.
Destinos cruzados novamente.
Obrigada!
Eu te amo.


terça-feira, julho 13, 2010

Julie & Julia

Por que voltar a escrever nesse blog depois de quatro anos? Confesso que a explicação é meio clichê! Para começar, tudo surgiu quando eu achei de repente esse blog abandonado na web. "Ué... ele é meu?" Eu pensei logo que vi. Claro que é! Tadinho, nem me lembrava da existência dele.

Mas como tudo na minha vida vem em sequência ( já disse uma vez que me sinto como no filme show de Truman), isso aconteceu novamente. Achei o blog, em seguida recebi elogios da @fernanda_afiada sobre os meus textos, somando a isso, já vinha tendo vontade de escrever sobre outros temas que não fossem sobre futebol. Acabou por aí? Não! Assisti (meio contra a vontade e mais pela pressão da minha mãe - "Você nunca vê nada que eu falo para você ver") o filme Julie & Julia e a vontade de escrever ficou mais do que irresistível.

Por isso, aqui estou eu. De volta ao meu blog do passado. Também vou recuperar textos antigos para postar e escrever novos. Tentarei manter a atualização diária, mas não sei se será possível.

Falando do filme

Quem ainda não viu, deveria alugar! Julie & Julia é um filme bem leve, gostoso de assistir e não é previsível como a maioria dos filmes "água com açúcar". A história é real e bastante inspiradora. Engraçado e envolvente... Mas ainda não me satisfiz com o final ( que não vou contar aqui, é lógico!). Tudo bem! Se o final fosse como eu queria que fosse, ele seria bastante previsível! Quem viu, sabe bem do que eu estou falando! Ah... para terminar os comentários sobre o filme, a vontade que você tem quando os créditos começam a passar, é de levantar do sofá, ir para a cozinha e preparar uma deliciosa comida, cheia de temperos! Vale a pena conferir!

Por hoje é só! Até breve.