Mais do que nunca eu me declaro como uma viciada em livros. É verdade. Gosto muito, muito e muito de ler. Minha paixão pelas letrinhas e pelas capas coloridas dos romances é tanta, que no dia dos namorados (na véspera dele!) declarei: Quer me dar o presente perfeito?! Escolhe um bom livro!
- Você quer ganhar livro de dia dos namorados?
- Ué... Você acabou de perguntar o que eu iria gostar de ganhar, eu estou respondendo.
- Livro?
- Gosto mais do que roupa, ou o que quer que seja.
- Tem certeza?
- Absoluta.
E lá foi meu namorado escolher meu presente perfeito! Ele achou um livro pouco e me deu três. Três! Perfeito, perfeito e perfeito!
Foram eles:
"Anna e o Beijo Francês"
"Ame o que é seu"
"Para Minhas filhas"
Anna e o Beijo Francês? Hum... Título esquisitinho! Sinopse bem clichê... Será que eu começo por ele? Será que eu vou gostar? Será que foi a mega divulgação dentro da livraria (banner, folhetos, prateleira de lançamento, prateleira de Saraiva Indica...) que fez com que o livro fosse parar na sacola de presentes?
Começo a ler e fico na dúvida se estou ou não gostando. É contado na primeira pessoa. É a Anna que conta a história. Menina americana de 16 anos (ou seria 17?!), que é mandada para um colégio interno em Paris. Fica revoltada por ter que deixar a casa, a mãe, o irmão, os amigos e um gatinho que ela estava se apaixonando. Eu disse que era clichê, não disse?
Parece ser meio boba e previsível a história, mas por que eu não consigo parar de ler? Preciso dormir, preciso acordar cedo para trabalhar. Não consigo. Fico curiosa para saber o que vai acontecer no próximo capítulo. E no próximo. Ai meu Deus! Só mais um e eu apago a luz. E assim eu passei quase três noites em claro. Três noites para acabar de ler sobre o tal beijo francês. Ufa!
Pode ser clichê, pode ser boba, mas a autora é muito boa! Quando eu digo muito boa, é muito boa mesmo! Ela me prendeu na história, me fez passear por París, me fez imaginar os personagens (Para quem já leu: juro que a Mer, apesar de saber que ela tem cabelo cacheado, na minha imaginação era a atriz que interpreta Lucy de Gilmore Girls) a escola, o dormitório... Que vontade que eu estou de passear pelo Rio Sena, de pisar na estrela no Point Zero e de conhecer a Notre-Dame!
Além da descrição dos personagens e dos lugares, a autora Stephanie Perkins me deixou encantada com a maneira que descreve situações e sentimentos. Junto com a Anna, senti frios na barriga a cada investida no maravilhoso (assim o imagino!) Etiénne St. Clair... E que dia de Ação de Graças! E que dia de aniversário! E que Natal! E que... E que... E que!!! Por isso você não consegue parar de ler, porque o momento decisivo demora (e como demora!) para acontecer. Mas vale a espera.
Se você gostar de ler apenas histórias com conteúdo, não é um livro muito indicado. Mas para quem procura entretenimento, uma leitura gostosa e algo para se inspirar, eu indico esse livro. Com ele a viagem para a Cidade da Luz é garantida, com muita emoção e romance... O que não poderia faltar naquele lugar, não é mesmo?
Um comentário:
Adorei a dica! Depois te conto minha conclusão. Ah, também tenho mania de imaginar a aparência física dos personagens independentemente da descrição dos autores... Por exemplo meu Robert Langdon era o Harrison Ford! Meu Bentinho era Cassio Gabus Mendes! haahahahaha
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