Resolvi me dedicar mais ao conhecimento do vinho em 2013. Tudo bem que isso também é uma desculpa básica para fazer parte de confrarias, clubes do vinho e também para participar de mais cursos recheados de degustações. Como não amar?! Mas além dessa parte mais deliciosa, regada de pães e azeites divinos, também quero conhecer mais. Quero descobrir as minhas uvas preferidas, aprender a sentir o gosto do tanino, diferenciar o aroma e o sabor de cada vinho.
Por isso, uma das minhas primeiras leituras do ano (na verdade é a quarta) é - Gosto e Poder. E logo no início me deparei com a seguinte declaração: "A força do vinho depende do contexto em que o experimentamos" Hummmmmm... Gostei! E é verdade. Acho que o vinho é mais que uma bebida, é quase um ritual. Tirar a rolha, sentir o aroma, degustar... Escolher qual prato irá acompanhar, quais serão as companhias... Tudo isso é delicioso. E acredito que os momentos e as companhias ajudam a melhorar ou piorar o sabor.
No ano que passou tive o prazer de participar de duas degustações: vinhos portugueses e uma às cegas de vinhos toscanos. DELICIOSOS! Talvez, se os participantes fossem chatos, se o clima não estivesse agradável ou se a comida não estivesse PERFEITA... Poderia ter achado todos eles ruins.
Será?!
O que tenho certeza até esse momento é que ainda existem muitas garrafas para provar, muitos cursos para fazer, muitos livros para ler e vinícolas para conhecer. Quero aprender como são as colheitas manuais. Acho que o vinho me atrai tanto por toda a atmosfera romântica que o envolve. AMO pensar em como é feito, armazenado, engarrafado e em como bebemos. As garrafas mais marcantes foram de momentos tão marcantes quanto. Será que o vinho era mesmo tão maravilhoso ou foi o contexto que fez com que fosse inesquecível?!
É um caso a se pensar, mas acho que já estou totalmente de acordo com o livro. E espero que ainda tenha muitos momentos cheios de risadas e prazer, regados de azeite, pães e vinhos!
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